terça-feira, 14 de julho de 2009

O abismo, abismo, abismo e a luz

Extremecimentos que a alma reluz.
Palavras vãs, vão abismo.
Agora estou cego. Eu insisto!
Magro, dislexo, não enxergo a luz!

Seduz meus olhos de brilhante e puz.
Todo meu ser por bem morre.
- a ânsia eterna dessa luz -
Luz que não enxergo nem por sorte.

E vou assim cambaleante
escrevendo versos de um lirismo capenga, mórbido,
um tanto lascivo mas sem nenhuma ordem.

Se é pornográfico, brocha, obsceno, não sei.
Só sei apenas que é a luz, a luz, a luz,
que nunca vejo e me seduz.

6 comentários:

  1. Linda linguagem! Falar da vontade de ver a luz que é algo sublime, de forma revoltante e agressiva, é um misto de linguagem muito interessante. muito bom mesmo. Quem nao se identifica com isso?

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  2. Esse poema tem a luz...e eu não vejo...mais eu sinto.Muito bom esse poema.

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  3. Concordo com o pessoal, resta saber: Você é o autor? se for, genial! Parabéns

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  4. fantatico Doug!!Ja virou Blogueiro mesmo ehm..
    o nivel de atualizações almentou..
    hehhee
    parabéns ai

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  5. Adorei!

    Adoro o que vc escreve sempre..
    Tem tanta força, urgência, sentimento!
    Parabêns...

    Bjo

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