sábado, 4 de julho de 2009

A irmã do patrão


Não enxergo quase nada.
E é tão bom ficar assim
Uma porrada de gente nas ruas .
Na rua gente é o que não falta.

Vou caminhando trôpego
esbarrando em tudo quanto é esquina.
Delirante olho as vitrines.
Anjos suicidas me fazem sobreviver

e ver o que não poderia ver.
Faço a poesia do êxtase,
do egocentrismo, da alienação.

Vou comer a irmã do patrão.
Ninguém sabe disso.
Mas vou comer a irmã do patrão.

2 comentários:

  1. poesia louca...encontro aqui o que ler, e meus comentários são meio curtos mesmo, muito bom.

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