I
Naufragado na beleza do teu corpo.
Mergulho na incandescência de teu ser.
Teus lábios são vermelhos como sangue.
Quente como noites de insânia.
caminho sozinho na madrugada
roubando do tempo e do espaço tua face.
Penso em você a todo instante.
Embora você nunca saiba.
saiba que não há ninguém como você.
Quero morder teu pescoço.
Quero estar com você.
Penetrar a essência da existência.
Submergir no calor de teu seio.
Aquecer todo tipo de pensamento.
II
De volta a origem: crianças suicidas.
Me perco nos lábios,
no movimento sutil dos teus lábios,
na vermelhidão de tua face,
nos teus lábios, lábios, lábios.
A noite chega e chega louca.
Pelo descampado corres nua e nu corro atrás.
Ah, quizera ler-te este poema (!)
mas sem a embreaguez dos meus gestos,
sem a melancolia do século.
És perfeita, pois tens, minha linda,
a graça e a leveza de um pássaro,
a suavidade da madrugada,
a inteligência e a sinceridade da alma.
Nussss, muito bom cara!
ResponderExcluirVerdadeiro, muito intenso...
Uma declaração de amor, pura reverência!
=]