sábado, 16 de maio de 2009

Giselle...


I


Naufragado na beleza do teu corpo.
Mergulho na incandescência de teu ser.
Teus lábios são vermelhos como sangue.
Quente como noites de insânia.

caminho sozinho na madrugada
roubando do tempo e do espaço tua face.
Penso em você a todo instante.
Embora você nunca saiba.

saiba que não há ninguém como você.
Quero morder teu pescoço.
Quero estar com você.

Penetrar a essência da existência.
Submergir no calor de teu seio.
Aquecer todo tipo de pensamento.

II


De volta a origem: crianças suicidas.
Me perco nos lábios,
no movimento sutil dos teus lábios,
na vermelhidão de tua face,

nos teus lábios, lábios, lábios.
A noite chega e chega louca.
Pelo descampado corres nua e nu corro atrás.
Ah, quizera ler-te este poema (!)

mas sem a embreaguez dos meus gestos,
sem a melancolia do século.
És perfeita, pois tens, minha linda,

a graça e a leveza de um pássaro,
a suavidade da madrugada,
a inteligência e a sinceridade da alma.

Um comentário:

  1. Nussss, muito bom cara!

    Verdadeiro, muito intenso...
    Uma declaração de amor, pura reverência!

    =]

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