sábado, 13 de junho de 2009

Ao poeta interior

Ao poeta que angustia o altar da dor
tonto e enegrecido de nostalgia.
Aos olhos mudos mergulhados no mar.
Ao grito revestido de tristeza e alegria.

É isso que trago em minha poesia.
Um Nada imenso perdido no caminho.
Mistérios de angústia e amor
aos abraços enlouquecidos de carinho.

É isso que arranco da poesia.
Mil versos emocionados e sem sentido.
Um barco naufragado no Vazio.

É isso que quero com minha poesia:
expulsar da minha alma toda minha vida
e roubar do acaso a sorte um dia.

2 comentários:

  1. "Ao poeta que angustia o altar da dor
    tonto e enegrecido de nostalgia."

    Vc conceguiu descrever os poetas!
    Vc é meu maior orgulho... =]

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  2. Uma poesia incrível dessa me deixa sem fala... Parabéns, mano!

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