domingo, 19 de abril de 2009

Sagrado

Nas planícies solitárias
plagas propícias ao devaneio.
O olho é uma chaga. Paulo de tarso,
beatitude, claridade.

Coração cheio de saudade.
Infância desprotegida.
A roupa é o manto do pecado.
Ah, desnudem tuas almas!

Copulação oral, falsas faces.
A crença é uma visão de assassinato.
Ah, me vendam um pouco de verdade!

Coração cardíaco, Sagrado.
Penso novamente em assassinato.
Não matarás o olho, não furtarás a verdade!

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