De frente a um espelho
que reflete as muralhas da vida
vou cortando minha face
com uma navalha, cuspindo sangria.
Sendo sangue e não saliva
o cuspe ergue edifícios
mesclando-se a fumaça
que vomita das fábricas.
Sendo sangue e não saliva
sendo noite e sendo dia
nas fábricas a Morte ilumina
a fila dos suicidas,
dos desamparados, dos operários
de frente a espelhos quebrados.
Sem comentarios mesmo!
ResponderExcluirAdorei e tenho dito.
Bjo garoto!