Primavera gentil e delicada
onde crianças nuas
devoram os restos de manhã...`
Ó manhã insonsa de setembro!
Dezembro frio de louco afã...
Passam os dias e morrem as horas...
Ontem estive com você
encaixado nas parades da memória.
Faraós destroem pirâmides...
A vida segue-se fria...
Flores apodrecem nos esgotos...
Intelectuais vomitam pós palestras...
Putas devorando restos de ilusão...
Em meio ao caos sorrio tal e como eles.
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