sexta-feira, 10 de abril de 2009

Riso Frenético

(Memórias de um feto no ventre de Deus)

Anjo desnudo em frente do espelho
(nu em pelo)
como um feto entalado no ventre
como a Morte vomitando desespero.

Como uma poesia submersa
amassada no bolso esquerdo da calça.
Como a vitamina e os remédios
espalhados na escrivaninha do quarto.

Além disso tudo um câncer entalado no pâncreas,
e no pâncreas a vida cessando,
a vida nos olhos devorando.

E ele ri e ri e ri compulsivamente
nu em pelo
como um feto entalado no ventre.

Um comentário:

  1. cara...vc sim merece ser reconhecido,vc sim tem que ser lembrado,vc é como muita gente tenta ser e não consegue,vc escreve com a alma,quem convive com vc,sabe que o q vc escreve,é seu,algo q ninguém pode roubar,algo como escrever pra todo mundo ler,mas não poder copiar,só ler e sentir,e pensar,e entender que tudo que está escrito é verdadeiro,vc é um amigo,um poeta,um escritor,alguém que por mim sempre vai ser lembrado,tenho orgulho,mto orgulho de poder ler o que vc escreve,de sempre ter um ''riso frenético'' mesmo quando não tá tudo estando bem,velho eu te odeio amigo...rs...\,,/

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