quinta-feira, 9 de abril de 2009

Marília

A gente deitado na rede
(pele com pele) boca na boca.
Só você entende o que digo.
Vozes sussurram no sereno.

O vendaval se segue no silêncio.
Eu acaricio teus cabelos.
Te vi por uma questão de tempo. Você não dorme,
é o que tuas olheiras mostram.

Atravessamos a cidade de ônibus.
Você me fala sobre teus desejos.
Eu apenas acompanho o movimento dos teus lábios

e novamente voltamos aos desejos.
Teu nome é Marília. És linda como orvalho infinito,
perfeita como noites mal dormidas.

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