sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sem título...

Choro, choro atrozmente
a melodia sublime da Morte.
Desesperadamente, ensandecidamente
choro exibindo na barriga mil cortes.

Com o falo ereto, a mente turva
poeta báquico sinto-me devassado
por essa visão chula que é o refúgio
que tenho para a vida futura.

Se punhetas bati, bati só por não estar aqui
o calor que a noite proclama
e a voluptuosidade que tua voz chama.

A chama queimando nossos corpos.
Minha boca úmida na tua nuca.
Lágrimas escorrendo do meu peito nu.

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