Beijo-te vagarosamente...
Do pescoço até a ponta da orelha.
Minha língua penetra tua alma.
Tua alma chora de mansinho.
Vou eliminando adjetivos
perdendo-me em substantivos.
No mundo subjetivo minto
que é verdade o que não acredito.
Você diz que não quer.
Finge que não ouve. Bebo
alguns drinks numa sede sem nome.
Mas só você ouvi: o barulho das taças,
a batida descompassada do coração
numa triste festa cheia de graça.
As Ondas do Mar
Há 3 meses
Devia falar tudo com o som de "ê"
ResponderExcluirmas fácil seria ouvir os "tilim"
...mas no entanto, difícil não é...
melhor mesmo é não falar "porque".
"'caralho' é um rodapé pra 'caraio'"
Realmente um poema passional, por isso que é bom. Adorei!
ResponderExcluirLembrou-me o Cazuza, com seu jeito passional de escrever.