terça-feira, 31 de março de 2009

Noite de Sábado


Falávamos de Morte. E é tão estranho falar assim. Com essa voz recortada, essa voz muda e silenciosa. Triste presságio de fim desmedido. Um diálogo apaixonado é um estrago, sempre dizia um amigo. Às vezes produz efeitos devastadores. A Morte é assim mesmo: cheia de mistérios e sensações. Linda demais pra ser verdade. E assim certa vez num sábado a noite na porta de casa sob luzes apáticas de tristes postes melancólicos eu mais duas pessoas conversávamos. E era um diálogo tão besta, mas tão besta, pois falávamos de uma coisa inevitável, absoluta, insondável: a Morte.

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